Entrevistas

Histórias de Itamambuca
A Sr. Priciliana dos Santos, conhecida como Vó Tiana, tem 79 anos e é uma das pessoas mais velhas que moram aqui no Itamambuca atualmente.
Ela nos contou que nos anos 50 e 60 era tudo muito difícil e que havia poucos moradores. No Sertão do Itamambuca havia 18 casas. No atual condomínio não existiam casas, era somente mato. No Morro do Tiagão apenas duas e no Recanto Itamambuca três casas.
Segundo ela, o rio oferecia grandes benefícios para a comunidade. Eles pescavam, tomavam banho, lavavam roupa e faziam comida.
Não havia meio de transporte, então para se locomover algumas pessoas andavam a cavalo e outras pessoas andavam a pé.
Eram duas horas de caminhada até o centro. Até então a rodovia não fora construída.
Eles não tinham muita necessidade de ir ao centro, pois desde a comida até a roupa, eles que produziam.
Compravam tecidos de algodão cru e costuravam. Plantavam variados tipos de alimentos, como: feijão, batata, e banana, etc.
Dando muita risada, ela se lembrou que só comia arroz quando ia a festas.
Nos falou também que o rio começou a ficar poluído a partir do momento em que começou a chegar habitantes de outros lugares.
Citou também que a escola era no atual quiosque da D. Albertina. E que, para chegar até a escola, o trajeto mais fácil era pelo Recanto Itamambuca (Vila). Passar pela praia era um pouco dificultoso, porque as ondas quebravam muito rente à praia.
Quando perguntamos se ela gosta do mundo atualmente, ela respondeu que sim. Porque é tudo mais fácil.
O único problema é a poluição, que não existia antigamente. 

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